quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Enquanto isso, na Sala de Justiça

Só tem uma força capaz de fazer contrapeso a Ministros como Gilmar Mendes Joaquim Barbosa, o plenário do Supremo. O corpotativismo, quando não, covardia (excluído os cúmplices), dos demais colegas da casa tende a destruir a imagem dos togados, assim como ocorreu com o Executivo e Legislativo. O STF é visto, cada vez mais, como mais uma arena de politicagens, principalmente com a exposição pela TV Justiça e ação de desmascaramento dos blogueiros.
É nocivo à consciência comum de Justiça continuar “esperando para ver no que vai dar” ou torcer para que o mandato do atual presidente passe logo. Ainda com a eventual saída de Barbosa, sequelas profundas restarão à imagem do STF. A sensação de impunidade geral, de injustiça, tende a aumentar enquanto Thêmis afunda. Claro que Ministros polêmicos já passaram pela casa, mas antes do BBB TV justiça, muitas vezes, ficava restrito às quatro paredes da tribuna. A reação a eles, hoje, tem de ser na medida da ação, para que não reste dúvidas da integridade dos demais.
Acontece que os outros Ministros estão acuados pela Grande Imprensa, a qual, ao invés de aliada, representa a grande inimiga para nossos avanços democráticos. De jeito nenhum ela será contrapeso a qualquer desmando autoritário sem avaliar seus próprios interesses econômicos. O plenário deve agir, buscando o resgate/manutenção da dignidade do Supremo. Aí também a Procuradoria Geral da República e advogados das partes cumpririam relevante papel pedindo levantando impedimentos e suspeições de magistrado que tiver vínculos com as partes ou se manifestar fora dos autos sobre causa em julgamento ou que venha a julgamento.
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”. Martin Luther King

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